Tumulto no Cuango faz um morto – PN
10-10-2008 | Fonte: Rádio Ecclésia

O incidente deu-se em várias povoações do município do Cuango, Noroeste da Lunda Norte, segundo o comandante provincial da Policia, sub comissário Estêvão Delo, falando à Rádio Ecclesia.
Segundo ainda o responsável policial, tudo começou no passado dia 03 do mês corrente, devido a expulsão de garimpeiros na área do Luzamba.
Revoltados, os referidos elementos envolveram-se em confrontos com as unidades da empresa de segurança ALFA 5 bem como, dias depois, com os elementos da Polícia e militares que tiveram de intervir para repor a ordem.
Houve inclusive o levantamento de barricadas pelos revoltosos, acrescentou este oficial superior, que apontou, ainda, avultados danos materiais, entre os quais várias viaturas danificadas.
O comandante afirmou, também, que os revoltosos trajavam camisolas de partidos políticos, que não discriminou.
Do conjunto da situação, resultou um morto e mais de 120 detidos, tendo sido estes transferidos do Kuango para o Dundo, onde serão presentes a julgamento.
Fontes oficiosas
As fontes oficiosas no terreno avançam que terão morrido mais pessoas para além do número apresentado pela polícia.
O presidente do Partido de Renovação Social (PRS), Eduardo Kuangana, falou em cinco mortos e mais de 400 detidos.
O político descartou a responsabilidade do seu partido (influente na região), atribuindo a origem da revolta à prepotência e abusos vários das empresas de exploração diamantífera na região.
Eduardo Kuangana advogou a atenção do presidente da república sobre a situação, para repor a sério a ordem.
Segundo Sapalo Mutayi, secretário-geral para a Associação do Desenvolvimento Social do Cuango (ADSC), falando àquela estação radiofónica, a partir do terreno, o incidente nem começou dentro da concessão da Sociedade de Desenvolvimento Mineiro (SDM), que protege a empresa de segurança ALPHA 5.
Os agentes da ALPHA 5 foram intervir contra garimpeiros que recusavam pagar a percentagem reclamada por um regedor.
No ponto de vista deste responsável cívico, «o problema nas zonas diamantíferas estes dias é este. As empresas não fazem prospecção, mas andam atrás dos garimpeiros e a sua produção».
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