
Os preços de produtos importados e de serviços cujos pagamentos são indexados a moeda estrangeira, como é o caso das viagens da TAAG, subiram a pique desde o início do ano, quando se iniciou a desvalorização do Kwanza.
A nova política cambial, iniciada em Janeiro e que já levou à desvalorização em 40% do Kwanza face ao USD, está a estrangular a economia nacional por via da quebra do consumo, alertam vários empresários e economistas consultados pelo Expansão.
Para o empresário Jaime Freitas, líder da Cosal, concessionária da Hyundai em Angola, apesar de ser evidente que a nova política cambial “meteu mais dólares” na economia, a desvalorização do Kwanza reflecte-se na perda de poder de compra dos consumidores. Sobretudo no sector automóvel, que teve em 2017 o seu ano “horribilis”.
Em todo o País apenas foram vendidas 4.298 viaturas novas. “O meu negócio está a definhar de dia para dia, pois as pessoas não têm dinheiro. Estou apreensivo porque vamos comprar carros [lá fora] e depois não os conseguimos vender porque compramos em dólares mas temos que converter em Kwanzas e vão ficar muito mais caros”, desabafou o empresário ao Expansão.
De acordo com o presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino, a nova politica cambial tem um “impacto letal” no consumo: “O consumidor não tem dinheiro para suportar esta desvalorização, porque é lógico que os produtos se tornaram mais caros, quer os de importação quer da produção interna. Sem consumo, as empresas estão a entrar em crise”.
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