Solo angolano ainda esconde 15 milhões de minas terrestres
03-12-2009 | Fonte: Apostolado

Leonardo, é um exemplo. Ele vive na província do Huambo, é uma das regiões mais minadas de Angola.
Leonardo, conta-nos o que se passou com a sua prima e a sua tia: Elas estavam a trabalha no campo com outras mulheres, homens e crianças.
A minha prima pisou uma mina e começou a gritar. A mãe correu para o pé dela e pisou outra mina. Ficaram as duas feridas e perderam as duas pernas. É perigoso, muito perigoso.
A mina terrestre, conhecida também como mina anti-pessoal, é uma arma terrível, porque afecta principalmente civis.
É barata, algumas custam apenas três dólares e continuam a matar, mesmo depois de terminada a guerra.
No conflito de 27 anos, entre o partido do Governo, o MPLA e a UNITA, as minas eram um instrumento eficiente para impedir o avanço do inimigo, ou para isolar uma área.
Cidades estratégicas deviam ser defendidas, e as principais infra-estruturas destruídas.
Sete anos após o fim da guerra, as fontes mais pessimistas dizem que por dia morrem dez pessoas em Angola, vítimas de minas, um flagelo que já vitimou cerca de 70 mil angolanos.
Embora não haja números exactos, estima-se que em solo angolano existam ainda hoje, 15 milhões de minas anti-pessoais.
E, não existem mapas com a sua localização. As minas foram colocadas de uma forma aleatória e podem estar em qualquer lado.
E, por isso, são necessárias acções – reconhece Manuel Zélia, da organização estatal angolana anti-minas.
“Porque também nós trabalhávamos como a comissão internacional na área de desminagem, a MONUA de desminagem, e ficamos neste momento quase paralisados desde 98 99 e agora não podemos ainda precisar o tempo que falta para a desminagem.
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