
O presidente da Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA) justificou em Luanda, o anúncio da greve no setor com o arrastar, desde 2018, das reivindicações apresentadas ao Governo ligadas à exclusão social sobre políticas públicas.
Em declarações à agência Lusa, Francisco Paciente falava sobre o anúncio de uma paralisação dos serviços de táxi, de 01 a 03 de março, caso não sejam atendidas as reivindicações apresentadas às autoridades. Entre as reivindicações, está o acesso a critérios para a segurança social, de forma mais simplificada e também a uma carteira profissional. Francisco Paciente referiu que se entende por carteira profissional, além da carteira de condução, a construção de um perfil para os taxistas, que o vai diferenciar de um condutor particular.
"Esse perfil começa por uma formação em relações humanas, ética e deontologia profissional, higiene e segurança no trabalho, primeiros socorros e até a toponímia das províncias onde o taxista se encontra. Passados esses ciclos de formação, o taxista habilita-se a uma carteira profissional. Estas são as nossas pretensões no que diz respeito às políticas públicas", explicou.
Outras preocupações têm a ver com a possibilidade de acesso ao microcrédito, concursos para habitação, com o mau estado das vias e das principais paragens ou praças de táxis de Luanda. "Estamos a falar também do abuso das autoridades, sobretudo dos agentes do SIC [Serviço de Investigação Criminal], que todos os dias interpelam taxistas, agridem taxistas, na tendência de fiscalizar a lei, eles excedem-se, em muitos casos agridem taxistas, prendem", queixou-se.
Os taxistas sentem-se igualmente discriminados relativamente à fiscalização das medidas de biossegurança devido à covid-19, porque os autocarros públicos ou das empresas privadas subvencionadas pelo Estado continuam a desrespeitar o decreto, a levar acima de 75% da capacidade, "mas nada lhes acontece".
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