
O Petro de Luanda deu, este sábado, provas da sua força colectiva e solidez competitiva ao vencer o Black Bulls de Moçambique, por 2-1, e confirmar o apuramento à última eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões Africanos de futebol.
Tal como já se previa, os tricolores entraram para o jogo com um futebol de contenção, com objectivo de gerir a larga vantagem de 3-0 trazida no desafio da primeira "mão”.
A verdade é que, perante uma quase total inoperância ofensiva dos donos da casa, o conjunto do Black Bulls aproveitou para aparecer no jogo. E, fruto de uma rápida transição ofensiva, a equipa forasteira chega ao golo, aos 9 minutos, por Melque, a aproveitar um ressalto da bola no coração da área de Wellington. Antes a bola ainda embateu no poste esquerdo.
O Petro tremeu, mas não caiu. Na verdade, o golo sofrido viria a servir de despertador para o conjunto angolano para a necessidade imperiosa de acordar para o jogo. O que se viu, de facto, a seguir ao golo do Black Bulls, foi uma equipa do Petro muito mais dinâmica nas transições e a surgir com maior frequência junto ao último terço do meio-campo do adversário.
Se, antes do empate, a vida já estava difícil para o Black Bulls, em termos de decisão do apuramento, depois do golo de Gilberto tudo ficou ainda mais complicado. Dir-se-ia mesmo, que os "touros” de Maputo viriam a hipotecar todas as hipóteses de continuidade na eliminatória.
A mandar no jogo, o Petro criou condições para chegar ao segundo golo, aos 13 minutos, desta feita por Tiago Azulão, o "suspeito” do costume. Na segunda parte, os forasteiros entraram com nova postura, tendo o seu treinador mexido nas peças em campo. Na resposta, Alexandre Santos fez, igualmente, duas alterações na equipa numa só sentada. E, diga-se, nesse aspecto, que as entradas de Pedro e Jaredi e, depois, de Ito, ajudaram a acrescentar muito ao futebol dos tricolores.
Se, por um lado, o Black Bulls continuava a revelar dificuldades em abrir vias de acesso à baliza contrária de Wellington que, acabou sendo um mero "espectador”, sobretudo na segunda parte.
Os últimos 20 minutos, ainda serviram para Alexandre Santos fazer entrar Carlinhos e Mindinho. Nessa altura, a posse de bola ainda era do domínio dos tricolores e os touros de Maputo limitavam-se em defender.
A vitória do Petro, a segunda na eliminatória com o Black Bulls, explica-se pela superioridade e maior domínio ostentado no cômputo das duas "mãos”, em que venceu, no total de golos, por 5-1.
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