A corrida de São Silvestre sai à rua no último dia do ano só com a prata da casa, sem a participação de atletas estrangeiros. A prova, que já vai na sua 66ª edição, terá o percurso habitual de dez quilómetros, entre a Mutamba e o Estádio dos Coqueiros.

O último evento desportivo de 2022 vai reunir um total de 2241 inscritos, segundo dados avançados pela organização.

A última vistoria ao percurso acontece entre esta quarta e quinta-feira, onde será passado em revista o nível de execução das tarefas adjudicadas à empresa contratada para tal.

Os técnicos da Federação Angolana de Atletismo (FAA), fiscais e vários parceiros do Governo Provincial de Luanda (GPL), segundo o director de prova, Jorge Cruz, farão uma visita diurna e outra nocturna, ao percurso de dez quilómetros. "Vamos fazer uma visita diurna e outra nocturna, porque a maior parte dos atletas vão correr sob luz artificial, já depois das 18 horas.

Temos informações do empreiteiro que as árvores já foram podadas, a iluminação está a ser reposta em alguns pontos. Temos de constatar se facto isso foi feito, da Mutamba, fazendo todo o percurso, até ao Estádio dos Coqueiros", afirmou.

A São Silvestre começa no Largo da Mutamba, passa pelas avenidas Amílcar Cabral, Revolução de Outubro, Ho-Chi-Minh, Alameda Manuel Van-Dúnem, Largo do Kinaxixi, Rua da Missão, Avenida 4 de Fevereiro, Largo do Baleizão, Rua Francisco das Necessidades e termina no Estádio Municipal dos Coqueiros.

A primeira edição da São Silvestre de Luanda foi disputada em 1954 e teve como primeiro vencedor o angolano Isidro Louro, natural da Gabela, província do Cuanza-Sul, em representação do Clube Atlético de Luanda. Nas edições de 1957, 1958, 1959 e 1960 o prémio foi entregue ao também angolano António Esperança, natural de Benguela.