
Angola conta apenas com 20 médicos legistas para quase 35 milhões de habitantes, um número manifestamente insuficiente para a cobertura do País, que precisa de, pelo menos, 144 destes especialistas.
A informação foi esta quinta-feira divulgada pelo director-geral de Medicina Legal do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Aurélio Ngueve Rodrigues, que avançou que dos 20 médicos legistas a trabalhar no País, 17 são nacionais e três são expatriados.
Segundo o director-geral de Medicina Legal do SIC, citado pela Angop, em Luanda existem apenas seis médicos legistas, insuficientes para o número de casos diários, enquanto as províncias do Kuando Kubango, Zaire e Uíge não têm médicos desta especialidade, pelo que recebem o apoio da Direcção Nacional.
De acordo com o médico legista, diariamente, cerca de 150 pessoas contactam os serviços de atendimento devido a agressões físicas e abusos sexuais. Para casos de tanatologia (estudo científico da causa da morte), a média é de 18 casos por dia, chegando por vezes aos 35. Neste momento estão a ser formados 11 especialistas nos sectores de anatomia patológica forense, odontologia e psicologia forense.
A medicina legal é uma das especialidades médicas mais antigas. Ela nasceu, oficial e legalmente, em 1507 na Alemanha, com a promulgação do Código de Bamberg.
Esse código determinava a Medicina Legal como ciência capaz de fornecer provas técnicas de natureza médica para auxiliar o Direito.
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