
O Banco Angolano de Investimento (BAI) cancelou, temporariamente, o serviço ‘Adianta Já’ pressionado pela elevada procura do serviço de pequenos empréstimos pelos jovens e até chefe de familias, situação que está a preocupar a muitos utilizadores.
Segundo o Kieto Economia, na base do cancelamento do serviço está, entre outros, a subida exponencial do número de consumidores, isto depois de o banco liderado por Luís Lélis ter feito um upgrade no plafond que disponibiliza, dos anteriores 20 mil Kwanzas para os 50 mil Kwanzas.
A interrupção do serviço está a criar alaridos de muitos jovens que, segundo se pôde constatar, só seguiram para aquele banco devido à facilidade com que se consegue um empréstimo bancário. “O plafond era de 20 mil Kwanzas passou para 50 mil Kwanzas. Houve muita procura do serviço.
E o banco viu-se na obrigação de rever o serviço (…)”, revelou uma fonte bem posicionada numa das direcções daquele banco. Assim, e depois de colocado em marcha este plano de reforço das regras de acesso ao crédito, um grupo de pequenos clientes do BAI, maioritariamente jovens, tem vindo a manifestar-se preocupado com as "recorrentes quebras no sistema do serviço Adianta Já", nomeadamente pela indisponibilidade ou pela demora na autorização da saída do dinheiro que solicitam através deste aplicativo, conforme as várias reclamações dos clientes e de constatações numa ronda efectuada nos vários bairros da capital, universidade e até nos mercados informais.
O 'Adianta Já' do BAI é uma pequena solução de crédito criada pela instituição financeira bancária para, entre outros, acudir as necessidades imediatas dessa franja de consumidores de serviços bancários, permitindo a possibilidade de acesso de até 50 mil Kwanzas por mês, dinheiro que pode ser pago por prestações.
Entretanto, o Kieto Economia soube também de outra fonte da administração do banco que tem crescido o número de clientes que aderem ao serviço, assim como o número de pessoas que, após a libertação dos fundos, escapam-se e desonram os compromissos. Ou seja, pedem o dinheiro e depois deixam de movimentar a conta.
Entre as preocupações dos clientes daquele banco que é o maior de Angola em termos de activos está o facto de, para alguns clientes, o serviço se mostrar ágil no tempo de resposta do pedido de crédito e para outros quase que o serviço já é inexistente. Isto sem uma antecipação por parte do BAI sobre a alteração das regras de adesão aos benefícios daquele serviço.
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